CRISTÃO NEWS

terça-feira, 14 de maio de 2013


Quando, Finalmente, Virá o Senhor?

Certamente esta é uma pergunta que todos nos fazemos. Já estamos na segunda década do novo milênio e o Arrebatamento ainda não aconteceu.
Seja sincero: há 15 anos você contava com a possibilidade de ainda estar vivendo na terra por mais uma década? Creio que muitos de nós pensavam e especulavam que o Arrebatamento estivesse às portas e que nem veríamos a entrada do novo milênio.
Portanto, irmãos, sede pacientes até a vinda do Senhor. Eis que o lavrador espera o precioso fruto da terra, aguardando-o com paciência, até que receba as primeiras e as últimas chuvas. Sede vós também pacientes; fortalecei os vossos corações, porque a vinda do Senhor está próxima” (Tg 5.7-8).
Porque a vinda do Senhor está próxima”, diz o texto. Já se passaram quase 2000 anos desde que Tiago escreveu isso. E a verdade é que hoje continuamos na terra, e não na Jerusalém celestial. Você ficou decepcionado? Ou, pior ainda: você ficou chateado com o Senhor por causa disso? Você está irritado porque a volta do Senhor continua sendo adiada? Talvez você faça parte daqueles que estão totalmente desencorajados, que pensam: “Ah!, o Senhor ainda vai demorar muito para vir!”.
"Mas daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos do céu, mas unicamente meu Pai" (Mt 24.36).
No passado houve outra pessoa que em uma situação muito específica e insatisfatória ficou esperando pelo Messias, pela Sua aparição em poder. Então, tomado pela impaciência porque aparentemente nada acontecia, perguntou ao Senhor Jesus: “És tu aquele que havia de vir, ou havemos de esperar outro?” (Mt 11.3). Talvez João Batista – que era a pessoa em questão – tenha, na verdade, formado um pensamento ainda mais agressivo: “Já está mais que na hora de o Senhor Jesus vir para edificar Seu reino messiânico”. Não quero entrar nos detalhes desse acontecimento, mas falar sobre a resposta do Senhor Jesus, a palavra que o Salvador deu a esse discípulo impaciente e desesperado: “E bem-aventurado é aquele que não se escandalizar de mim” (v.6). O Senhor Jesus não respondeu a João Batista, dizendo: “Virei no dia X para edificar meu reino”. Pelo contrário, Ele não deu a João nenhuma dica sobre os acontecimentos no Plano de Deus através das eras. Disse-lhe apenas aquilo que realmente importava. Quero repetir aqui com minhas próprias e imperfeitas palavras: “João, não peque, não duvide de mim, não fique chateado, mas persista. Tenha paciência – qualquer que seja a sua situação – e deixe tudo comigo, no meu tempo; você só precisa confiar e crer!”
Tiago 5 fala de paciência: “Portanto, irmãos, sede pacientes até a vinda do Senhor”! O Senhor Jesus não revelou o dia da Sua vinda a ninguém, nem mesmo aos apóstolos, aos primeiros cristãos, ou aos pais da Igreja. Em vez disso, o que Ele disse? “Mas daquele dia e hora ninguém sabe...” (Mt 24.36). Uma coisa é certa: o Senhor voltará. Não há dúvida, não precisamos perder tempo discutindo isso. A Bíblia está cheia dessas promessas, e a passagem de Tiago 5 é apenas uma entre muitas outras que mencionam o fato da volta do Senhor Jesus Cristo. O tema “volta do Senhor” é mencionado em todas as cartas do Novo Testamento. Não se trata, portanto, de um tema secundário ou de um acontecimento insignificante. Muito pelo contrário: é um tema central e fazemos bem em falar dele e chamar atenção para ele. Fica claro que os apóstolos esperavam a volta do Senhor a qualquer momento, mesmo que não tenham dito em nenhum momento que essa volta teria de acontecer ainda durante sua própria vida. É isso que diferencia os apóstolos dos muitos fanáticos a respeito do final dos tempos, que pensam ser necessário determinar uma data fixa para a volta do Senhor.
Mas como devemos lidar com essa expectativa justificada em relação à volta do Senhor? Que conseqüências ela traz consigo? A conclusão, de qualquer forma, não é: “Vamos esperar com calma até o Senhor vir”, mas: “Vamos cumprir nossa tarefa com diligência até lá”! Ou, para usar as palavras de Tito 2.11-13: “Porque a graça de Deus se manifestou, trazendo salvação a todos os homens, ensinando-nos, para que, renunciando à impiedade e às paixões mundanas, vivamos no presente mundo sóbria, e justa, e piamente, aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus”. Entendemos corretamente? O versículo 13 abre nossos olhos para o encontro com nosso Senhor: “...aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus”, e a conclusão decorrente: “renunciando à impiedade e às paixões mundanas, vivamos no presente mundo sóbria, e justa, e piamente” (v.12). Importa viver com toda sobriedade, vivendo de forma justa e piedosa e em oração:“Mas já está próximo o fim de todas as coisas; portanto sede sóbrios e vigiai em oração” (1 Pe 4.7). Ser sóbrio significa não ficar especulando e jogando com números e anos. Também significa que não devemos negligenciar nossa incumbência original diante de tanta expectativa pelo encontro iminente com nosso Senhor e Salvador. Nossa expectativa deve ser imediata, assim como a dos apóstolos e dos primeiros cristãos. A volta do Senhor Jesus é uma realidade. O próprio Senhor Jesus nos diz: “Eis que venho sem demora...” (Ap 3.11).Também poderíamos traduzir assim: “Veja, venho logo, venho rapidamente, de uma hora para outra, no momento em que vocês não esperarem”. Este “eu venho logo” não significa “virei amanhã”, mas: “Quando eu vier, e somente o Senhor sabe a hora, virei de uma hora para outra, de repente, com pressa e muito rapidamente”. Não haverá tempo para fazer mais nada, nem para se despedir, nem para se justificar, nem para colocar alguma coisa em ordem... acabou o tempo! Devemos conversar a respeito, encorajando e exortando-nos mutuamente, mas acima de tudo devemos viver de acordo com isso; com toda a sobriedade e piedade.
Alegre-se pelo dia que o Senhor colocou nas suas mãos para que possamos louvá-lO, adorá-lO e engrandecê-lO.
Tiago fala de paciência. Nesse contexto, ele menciona um exemplo muito bonito, o exemplo do agricultor: “Eis que o lavrador espera o precioso fruto da terra, aguardando-o com paciência, até que receba as primeiras e as últimas chuvas” (Tg 5.7). O que esse exemplo significa para nós? O agricultor faz o que está ao seu alcance. Ele semeia, planta, ara, colhe e outras coisas mais. Mas além dessas coisas, há outras sobre as quais o lavrador não tem poder nenhum, tornando-se completamente dependente delas. Por exemplo, do tempo, da chuva prematura e tardia, como menciona o texto. Nessas coisas só resta confiar e crer que o Senhor fará tudo corretamente – como diz o Salmo 37.5: “Entrega o teu caminho ao Senhor; confia nele, e ele o fará”. Mesmo que a colheita atrase – seja por qual motivo for – o lavrador não se limita a cruzar os braços, não se deixa desencorajar e continua fazendo seu trabalho.
Esse exemplo também é uma bonita figura para a colheita espiritual. Nós, como Igreja, somos chamados a agir de acordo com nossos dons e nossas forças, fazendo tudo que estiver ao nosso alcance e que está sob nossa responsabilidade. Tudo deve acontecer com muita paciência, muita sobriedade e sensatez e, principalmente, com muita oração. Como Igreja temos uma incumbência e precisamos desempenhá-la. A incumbência é: adorar ao Senhor, proclamar e ensinar a Palavra, edificar, encorajar e exortar uns aos outros, doar e apoiar, orar, pedir e agradecer, e manter a comunhão. Além disso, a Igreja foi encarregada de dar um testemunho aos de fora – afinal, somos mensageiros de Cristo na terra. A Igreja, especialmente os anciãos e os diáconos, deve cuidar dos fracos, dos doentes, das viúvas, dos órfãos e dos necessitados, ajudando aqueles que são vacilantes e instáveis na fé. A Igreja é muito mais que um grupo que se reúne aos domingos. A tarefa que temos como Igreja e membros dela não termina com o ano, mas vale até que o Senhor nos busque para junto de si por causa de Sua graça, a Seu tempo, e não quando nós desejarmos.
Somos chamados a semear, lavrar e arar. O fruto pode ser confiadamente entregue nas mãos de Deus. Ele, o Senhor, alcançará Seu objetivo com a Igreja, com você e comigo. Mas lembre-se: no tempo dEle! Nesse sentido devemos continuar falando do Arrebatamento e do encontro com nosso Senhor Jesus Cristo: com total liberdade e grande alegria, sem especular e sem calculadora à mão. Acima de tudo: não fique decepcionado, não duvide do Senhor quando a Sua volta demorar e nós continuarmos na terra no começo do próximo ano. Antes, alegre-se pelo dia que o Senhor colocou nas suas mãos para que possamos louvá-lO, adorá-lO e engrandecê-lO. Importante é continuar atentos e prontos, despreocupados e alegres, não duvidando, mas confiando. Em meio a toda essa situação, não percamos de vista as pessoas que nos cercam, pois são parte da nossa incumbência. Que o Senhor o abençoe! (Thomas Lieth - http://www.chamada.com.br)

Tempos finais:

 A hora de Deus ou coisa de malucos?

[Acontecimentos impressionantes resultam num] caos de "profecias" e previsões sobre a aproximação do tempo do fim. Cristãos também participam dessas especulações, apesar da Bíblia proibi-las: "Por isso, ficai também vós apercebidos; porque, à hora em que não cuidais, o Filho do Homem virá" (Mt 24.44). Ele virá "como ladrão"; é o que está escrito no último livro das Sagradas Escrituras (Ap 3.3). Mas o bom-senso e a razão nos aconselham a pensar no perigo de "um apocalipse encenado por mãos humanas contra a vontade de Deus".
Esse perigo é hoje maior do que no tempo da Guerra Fria, onde o instinto de sobrevivência dos poderosos deste mundo ajudou a evitar um confronto nuclear. Mas esse instinto de autopreservação normalmente não existe para os terroristas religiosamente motivados. Por isso, especialistas em Genebra, Nova Iorque e Haia, em escritórios da ONU e sedes de outras organizações internacionais, acham muito provável que esses fanáticos tentarão tornar realidade o tempo do fim por "se sentirem chamados por Deus".
Longe de ser fantasia
Provavelmente não exista outra preocupação maior do governo dos Estados Unidos e de outros países do que o temor de terroristas virem a apoderar-se de armas químicas ou biológicas de destruição em massa para usá-las contra a população civil, para castigar "a sociedade corrompida" ou para pressionar as autoridades forçando algum tipo de concessão.
"Essa probabilidade cresce a cada dia...", disse um embaixador credenciado na "Organização Para a Proibição de Armas Químicas" (OPCW) em Haia. "Nos tempos da Guerra Fria questionávamos se essas armas seriam utilizadas algum dia. Hoje só nos perguntamos quando isto acontecerá."
Em linguagem clara, isso poderia acontecer da seguinte maneira: em um dia calmo de verão, sem vento, alguém poderia espalhar uma grande quantidade de gás paralisante no horário de maior movimento, em meio a um engarrafamento em Nova Iorque ou em Frankfurt, levando dezenas de milhares de pessoas à morte. Ou, pior ainda: durante a noite um terrorista sobrevoa Washington e despeja cem quilos de "Anthrax" sobre a cidade; seus bacilos multiplicam-se rapidamente nos corpos de pessoas e animais e provocam hemorragias internas mortais em um milhão de pessoas.
Esse cenário não é uma fantasia. Ele é resultado de um estudo do governo dos Estados Unidos. No início de 1999 a revista "Foreign Affairs", o periódico sobre política externa mais conceituado do mundo, trouxe informações a respeito desse assunto. O professor Richard K. Betts, diretor do Instituto para Pesquisa de Guerra e Paz da Universidade de Colúmbia em Nova Iorque, salientou que um acontecimento desses mudaria radicalmente a sociedade livre: "Imaginemos que uma seita islâmica secreta matasse 100.000 pessoas com uma bomba biológica e ameaçasse repetir o ato até o governo atender suas exigências. Uma reação de pânico do nosso sistema judiciário seria bem plausível em um caso desses. Todos os americanos de origem árabe poderiam ser presos em campos de concentração, como aconteceu depois do início da Segunda Guerra Mundial com os cidadãos americanos de origem japonesa." (Abendland)
Na verdade ninguém, a não ser Deus, sabe quando acontecerá a volta de Jesus. O Senhor enfatizou em Atos 1.7: "Não vos compete conhecer tempos ou épocas que o Pai reservou para sua exclusiva autoridade."
Precisamos distinguir claramente entre fatos, suposições e especulações. É fato que Jesus voltará. A suposição é que Ele virá muito em breve. Mas seria especulação tentar marcar a data da Sua volta.
Em nosso século e em outras épocas muitos já tentaram calcular a data da volta de Jesus. Foram estabelecidas datas bem exatas nas quais deveria acontecer o arrebatamento, mas sem exceção todas as previsões falharam.
Mas apesar de todos estes cálculos errados do passado, muitos cristãos sinceros e estudiosos da Bíblia – sem pretenderem marcar uma determinada data – estão de pleno acordo que nuvens de tempestades se ajuntam no horizonte da história da humanidade. Vivemos hoje em uma sociedade que não pode ser comparada a nenhuma outra anterior à nossa. Em nosso mundo acontecem coisas que apontam de maneira extremamente clara para a iminente volta de Jesus. Ninguém sabe dizer se isto acontecerá hoje, amanhã ou somente daqui a alguns anos. Mas todos os sinais apontam para o último grande alvo da história da humanidade.
O povo judeu está novamente em sua própria terra, onde irá receber primeiramente o anticristo, sendo depois levado ao encontro do Senhor que está voltando. Assim, profecias milenares aguardam seu cumprimento final (Jr 24.6-7). A situação no Oriente Médio se agrava de maneira dramática. Mas o clamor por paz e segurança não se limita apenas ao Oriente Médio, abrangendo o mundo todo (1 Ts 5.3). Vivemos numa época em que é possível destruir o mundo inteiro em apenas uma hora. O cenário apocalíptico em todas as áreas se delineia de maneira cada vez mais evidente e torna-se cada vez mais provável. Está sendo construído um sistema econômico global, uma verdadeira teia, da qual ninguém mais pode escapar, e é possível que esse sistema desabe de uma hora para outra. Atualmente uma crise em qualquer lugar do globo já abala o mundo inteiro (comp. Ap 18.10ss). As catástrofes naturais alcançaram dimensões e freqüências assustadoras, são cada vez mais dramáticas e se sucedem a intervalos sempre menores (Lc 21.25ss). O afastamento de Deus e o distanciamento das verdades bíblicas é tão evidente e cada vez mais atrevido que fica difícil achar uma situação que se compare a ela. Alguém observou: "As pessoas de hoje sabem tão pouco das verdades bíblicas que vivem suas vidas como se Deus não existisse" (comp. 2 Ts 2.3; 2 Tm 3.1ss). Na área do ocultismo, o diabo está solto: nos meios de comunicação, no cinema e na televisão as pessoas são literalmente afundadas no esoterismo e soterradas por filmes de ficção científica. Alexander Soljenitzyn observou: "Os poderes do mal iniciaram sua ofensiva decisiva" (comp. 2 Ts 2.9; 1 Tm 4.1). Ultimamente também o mundo secular (desligado de Deus) tem chegado sempre mais à convicção de que nos aproximamos do fim do mundo. Parece que os sinais dos tempos prenunciam a chegada da noite, e o nosso mundo vê mais "o túnel no fim da luz" do que o inverso. Mas os filhos de Deus não têm motivos para ficar resignados. Ao contrário. Para eles, pela fé, aparece a luz no fim do túnel: Jesus voltará. Lemos em 2 Tessalonicenses 1.10: "quando vier para ser glorificado nos seus santos e ser admirado em todos os que creram, naquele dia (porquanto foi crido entre vós o nosso testemunho)." Até que chegue esse momento, devemos remir o tempo e cumprir nossa tarefa para que mais pessoas sejam ganhas para o Senhor Jesus e para que Sua Igreja seja preparada para quando Ele voltar. Acima de tudo, temos a Palavra Profética, para a qual devemos atentar como uma luz que brilha em lugar tenebroso (2 Pe 1.19). (Norbert Lieth -http://www.chamada.com.br)