CRISTÃO NEWS

quarta-feira, 20 de março de 2019



Fé e Obras

Acerca das boas obras, fé e salvação Tiago 2:14 nos diz:
Tiago 2: 14
“Meus irmãos, que proveito há, se alguém disser que tem fé, mas não tem obras? Pode semelhante fé salvá-lo?”
Muitos irmãos ficam perplexos com esta passagem, pensando que Tiago contradiz Paulo, que inúmeras vezes disse que um homem é salvo e justificado através da fé no Senhor Jesus Cristo e Sua ressurreição sem a necessidade de obras. Algo que devemos esclarecer do princípio é que a Palavra de Deus nunca se contradiz. O que geralmente acontece, e está acontecendo nesta passagem, é um problema de compreensão daquilo que a Palavra nos diz. O propósito deste artigo é ajudar o leitor tanto no entendimento desta passagem de Tiago 2 quanto oferecer uma visão mais ampla sobre a salvação.

Fé e obras: aquele que tem a verdadeira fé tem também as obras

Partindo da primeira parte de Tiago 2: 14, vemos que ele se dirige para “alguém que diz que tem fé”. A simples expressão verbal da fé, ou seja, apenas dizer ter fé, não é suficiente para alcançar a salvação. E em relação a este tema, Paulo concorda com Tiago, ao contrário do que se pensa. Em Romanos 10:9-10 lemos:
“Se com a tua boca confessares a Jesus como Senhor e acreditar em seu coração que Deus o levantou dos mortos, você será salvo. Pois com o coração se crê para a justiça, e com a boca se confessa a respeito da salvação.”
Para que alguém seja salvo é necessário fé verdadeira, fé que vem do coração. Tal é a fé que a Palavra de Deus menciona. Fé que vem simplesmente da boca e não está no coração não é fé verdadeira. Como o Senhor disse: “da abundância do coração é que fala a boca” (Mateus 12: 34). A confissão da fé deve ser tal que se origine do coração que crê. De outra forma é uma fé falsa. Por esta razão Tiago 2 diz que “em alguém que diz ter fé”, duas coisas devem acontecer:
Sua confissão é genuína, ou seja, o que ele diz é verdadeiro, ou o que diz não é genuíno, ainda que ele diga que tem fé, na verdade não tem. Vamos analisar o primeiro caso, quando a confissão é genuína. A confissão sendo genuína é uma confissão de fé que já está internalizada no coração. Neste caso a consequência natural desta fé é o fruto, e as obras.
Colocando-o de forma diferente: ainda que as obras não precedam a salvação e a fé (pois nós não somos salvos pelas obras), elas são, contudo uma consequência natural da salvação, elas surgem como um fruto, como um resultado da fé presente no coração. Como diz o Senhor:
Lucas 6 : 43 -45
“uma árvore boa não dá maus frutos, nem uma árvore ruim dá maus frutos. Pois toda árvore é conhecida pelos frutos. Pois um homem não colhe figos de espinhos, nem uvas de abrolhos. O homem bom do bom tesouro do coração tira o bem; porque a boca fala do que está cheio o coração.”
O fruto, e as obras de todo homem é o resultado do que está no coração. Como lemos em Romanos 10: 10, “com o coração se crê… e com a boca a confissão é feita para a salvação”. Em outras palavras a boca sempre deve seguir o que está no coração. A salvação não está em simplesmente confessar a fé. E desde que este tesouro, tal árvore, tal fé existe no coração, é natural ver desta árvore o respectivo fruto bom. Como consequência, boas obras é algo natural, tão natural como uma boa árvore dar bons frutos.
Fé e obras: as obras, prova de quem somos filhos
Quando alguém nasce de novo (Efésios 1: 13) ele é selado com o Espírito Santo, recebe uma nova natureza e se torna filho de Deus. Esta nova natureza produz frutos – que é esperado quando andamos com Ele. Assim Paulo diz sobre estes frutos: Gálatas 5 : 22-23
“Mas o fruto do Espírito é amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, fidelidade, bondade, domínio próprio.”
Todos estes frutos também são características de Deus. Ele é benigno, bom, longânimo, gentil, amável, fiel, etc. Agora, já que somos filhos de Deus – e aqui eu me refiro àqueles que genuinamente crêem no Senhor Jesus Cristo como Messias e Filho de Deus – é absolutamente normal exibirmos as mesmas características de nosso Pai, por exemplo, sermos bons, gentis, alegres, longânimos, benignos e apresentarmos domínio próprio, etc. É normal nos assemelharmos e refletirmos à Ele. O mesmo acontece com nossos filhos: é natural que eles se assemelhem e reflitam um comportamento parecido com o nosso, pois são nossos filhos. Assim os Filhos de Deus se assemelham e refletem a Deus, Que vive em seus corações. Obviamente isto não acontece com aqueles que não são Seus filhos: eles não refletem a Deus e não podem fazê-lo já que não são seus filhos. E como alguém pode refletir a Deus? É simples: nas características que ele exibe, nos frutos que ele produz, e nas suas obras. As obras e os frutos manifestam de quem somos verdadeiramente filhos.
Veja este diálogo entre Jesus e certos Judeus, que, como o contexto nos revela (João 8 : 30 – 31) tinham de fato crido nEle mas que eventualmente, depois de uma conversa queriam apedrejá-lo (João 8:59)!
João 8: 38 -44 “Eu falo das coisas que vi junto de meu Pai; vós porém, fazeis o que vistes em vosso pai. Então lhe responderam: Nosso pai é Abraão. Disse-lhes Jesus: Se sois filhos de Abraão, praticai as obras de Abraão. Mas agora procurais matar-me, a mim que vos tenho falado a verdade que ouvi de Deus, assim não procedeu Abraão. Vós fazeis as obras de vosso pai. Disseram-lhes eles: Nós não somos bastardos; temos um pai que é Deus . Replicou-lhes Jesus: se Deus fosse de fato vosso pai, certamente me havíeis de amar; porque eu vim de Deus e aqui estou, pois não vim de modo próprio, mas Ele me enviou. Qual a razão porque não compreendeis a minha linguagem? É porque sois incapazes de ouvir a minha palavra . Vós sois do diabo, que é vosso pai e quereis satisfazer-lhes o desejo.”
Estas pessoas acreditavam que Deus era seu Pai. Mas, se Deus fosse verdadeiramente seu Pai, eles fariam as suas obras. Todavia elas estavam realizando as obras do diabo. Quem então era seu pai? Aquele cujas obras eles realizavam: o diabo.
O que eu quero dizer com o que está acima citado é que as obras, o fruto de todo homem prova de quem ele ou ela é filho ou filha. Se alguém é verdadeiramente um filho de Deus ele fará as obras de Deus e na verdade ele realizará estas obras com naturalidade como se fosse parte de seu DNA espiritual. Deus o criou para isto. Como Efésios 2:10 nos diz, nós fomos criados e está em nosso DNA o realizar as obras que Deus preparou para nós. Desta forma ainda que as obras não precedam a fé e a salvação, elas de fato as seguem. Fé que não frutifica e não tem obras, é, como Tiago 2 diz, morta. Eu sei que alguns podem ter dificuldade em acreditar no que estou falando, pois em algumas igrejas existe um ensino que diz “confesse Jesus como Senhor e você estará salvo”. Contudo isto não é verdade. “Acredite em seu coração que Deus ressuscitou a Jesus dos mortos e o confesse como Senhor. Então você será salvo” (Romanos 10: 9 – 10). Isto está certo. É a fé que salva e a confissão simplesmente confessa esta fé. Como o Senhor disse:
Mateus 7 : 21
“Nem todo que me diz, “Senhor, Senhor” entrará no reino dos Céus, mas aquele que faz a vontade do meu Pai que está no céu.”
Alguém dizer apenas “Senhor, Senhor” não é o suficiente. Ele deve dizê-lo de verdade. E se o faz de verdade ou não isto será manifesto por seus frutos, através da sua obediência a vontade do Pai.
E sim, alguém poderá incorrer em erros que podem afetar até mesmo seriamente sua fecundidade. Todavia não pode acontecer que ele ou ela permaneçam permanentemente estéreis. Um cristão que nunca deu frutos simplesmente não é Cristão. Eu sei que isto não deve parecer de bom tom para certos leitores, mas isto, é a verdade da Palavra.
“Alguém deve perguntar, e se alguém aceitar a Jesus imediatamente antes de morrer? Como eu disse a salvação é pela fé. Então se alguém acredita em seu coração no Senhor Jesus Cristo, e um minuto depois more, ele será salvo. Este artigo não diz que a salvação é pelas obras. A salvação é pela fé e pela fé somente. Ademais, a verdadeira fé, sempre produz frutos. Então os frutos e as obras são um sinal da fé verdadeira. Isto é o que eu acredito”.
 Em suma: quando há verdadeira fé no coração do homem, as obras fluem naturalmente assim como os frutos são naturalmente produzidos em uma árvore. Pois somos feitura dEle e criados para Ele, sendo assim é natural que façamos, as boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas (Efésios 2: 10).
Portanto, esta palavra retrata o que acontece no homem: a confissão que é resultado de uma fé originada no coração, é, em outras palavras REAL.
Fé e obras: aquele “que diz que tem fé”
Além dos exemplos acima, cito outro. O caso da fé que “alguém diz ter”, mas é uma fé apenas em palavras. Esta e a fé do homem que não creu no coração e que, por vários motivos, finge, até mesmo sem perceber, que é um crente. Tal homem, o homem que “diz ter fé”, mas que na verdade não a tem, NÃO é nascido de novo e como consequência disto a única coisa que ele apresenta é a natureza caída de Adão, ele possui uma árvore podre e enferma. E desta árvore não há como colher bons frutos. Se, pois “alguém diz ter frutos”, mas os respectivos bons frutos estão faltando e isto acontece com regularidade, nós devemos imaginar se esta fé que ele diz ter é genuína ou não. Como diz o Senhor: “Porquanto cada árvore é conhecida pelo seu próprio fruto. Porque não se colhem figos de espinheiros, nem abrolhos se vindimam de uvas. (Lucas 6:44)” Vendo os frutos conhecemos a árvore. Deus irá julgar as obras de todos e ele conhece nossos corações. O objetivo deste artigo é alertar o leitor que é complacente, pois em algum momento e lugar, ele fez uma confissão de fé sem uma transformação visível em sua vida. Se alguém acredita que por uma confissão apenas, será salvo, engana a si mesmo. É a fé que salva! E se a fé está presente então não há necessidade que a pessoa “diga que tem fé”: esta fé se manifestará através das obras e dos frutos que carrega.
Tendo dito isto vamos agora ler Tiago 2:14 novamente:
“Mas meus irmãos, qual é o proveito se alguém disser que tem fé mas não tiver obras? Pode acaso semelhante fé salvá-lo?” Pode a fé que é apenas em palavras e não do coração salvar alguém que apenas a verbalize? NÃO.
Os frutos, a caminhada nas obras que Deus de antemão preparou para nós e para a qual nos criou (Efésios 2:10) é o resultado natural da fé. Assim como de uma laranjeira nós colhemos laranjas, também de um cristão nascido de novo, um crente que tem o Espírito de Deus deve apresentar os respectivos frutos. Se alguém diz ter fé, mas jamais mostra um bom fruto que a acompanhe, então provavelmente ele não tem a fé que diz ter. Tal fé, fé em palavras e apenas em palavras, é uma fé morta como uma árvore morta de onde nada se colhe, E para esta Tiago diz: “Pode [semelhante] fé [que ele diz ter] salvá-lo”? A resposta é claramente: NÃO.
Fonte: jba.

“VOCÊ NÃO FAZ BOAS OBRAS PRA SER SALVO, VOCÊ FAZ BOAS OBRAS PORQUE É SALVO”.

quinta-feira, 14 de março de 2019

     
 


 A mente de Cristo

Enquanto o velho homem está no comando, nós não podemos ser úteis a Deus. Ele nos quer servos, nós queremos ser patrões. Fazemos obras em Seu nome, mas, apesar do fato de que elas possam ter uma aparência “espiritual", somos nós que as conduzimos e elas são do nosso próprio eu. Pelo contrário, as verdadeiras obras espirituais são obras que Deus preparou para que andássemos nelas (Efésios 2:10), e no qual ele é o líder. Ele não nos pede para fazer nossas próprias coisas, para preparar o nosso próprio caminho, mas sim para nos submetermos e andarmos no caminho que Ele já preparou. Infelizmente, enquanto nós entendemos facilmente as expressões ásperas da carne, perdemos as partes que têm uma aparência "espiritual". No entanto, a verdade é que é impossível para nós fazermos qualquer obra espiritual por nosso próprio poder. Como Cristo disse:
João 5:30
Eu não posso, de mim mesmo, fazer coisa alguma.”
E Paulo nos diz:
Romanos 7:18
Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem algum
2 Coríntios 3:5
“Não que sejamos capazes, por nós, de pensar alguma coisa, como de nós mesmos; mas a nossa capacidade vem de Deus
Também: 1 Coríntios 15:10
Mas pela graça de Deus sou o que sou; e a sua graça para comigo não foi vã, antes trabalhei muito mais do que todos eles; todavia não eu, mas a graça de Deus, que está comigo.”
Gálatas 2:20
“Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim
A questão, então realmente é: quem está ativamente vivo em nós? O velho homem ou Cristo? Quem faz a obra? O velho homem ou Cristo? Quem nós manifestamos em nossa comunhão uns com os outros e com os outros homens? O velho homem ou Cristo? Nós não somos indagados para fazer obras de aparência espiritual, mas obras que são verdadeiramente espirituais. Nós não somos indagados para fingir sermos homens de espírito,mas para realmente sermos homens de espírito. Como o Senhor disse em Lucas 14:
Lucas 14:26-27, 33
“Se alguém vier a mim, e não aborrecer a seu pai, e mãe, e mulher, e filhos, e irmãos, e irmãs, e ainda também a sua própria vida, não pode ser meu discípulo.... qualquer de vós, que não renuncia a tudo quanto tem, não pode ser meu discípulo.”
O que consideramos como "nosso", como os nossos "direitos"? Pode ser o nosso trabalho, nossa família ou o direito de ter uma família, nossa saúde, ou o direito de ser saudável. É ruim ter uma família? É ruim ter um emprego? Não. O que é ruim é estar tão preso a esses "direitos", que no negamo a entregá-los nas mãos de Deus. É ruim lutar por eles, em vez de confiar em Deus por eles. Enquanto nós nos consideramos como sendo donos dos "direitos" que não foram devolvidos a Deus para fazer a eles tudo o que Ele quer, não vamos ser discípulos de Cristo. Esse "direito" que não foi satisfeito quando queríamos e como queríamos, aquela promessa que isso tinha que ser cumprida quando e como queríamos virá diante de nós como uma parede - até que nós a coloquemos em Seu trono, até nós abrirmos mão da mesma e dizermos: "Senhor, faça a isso o que quiser. Você sabe o melhor". Enquanto nós não tivermos nos esvaziado de nós mesmos lançando todo o nosso cuidado, todos os problemas desta vida, no Senhor, o velho homem vai ter espaço para oferecer ajuda e reivindicar um lugar no nosso coração. Como a Palavra diz:
Filipenses 2:5-11
haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus,mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz. Por isso, também Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu um nome que é sobre todo o nome; Para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, e toda a língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai.”
A Palavra nos diz para termos o mesmo sentimento que houve em Cristo Jesus. Qual foi esse sentimento? Era o sentimento que o levou à cruz. Foi o espírito de abnegação e submissão total à vontade de Deus, mesmo quando isso era a morte. Era um sentimento “não seja como eu quero, mas como tu queres” (Mateus 26:39). Somente quando nos esvaziarmos seremos úteis para ELE. Somente quando nos esvaziarmos, o que vai surgir em nós não será Tassos, João ou Jim, mas Cristo no Tassos, João e Jim. Caso contrário, o novo homem de fato vai estar em nós, mas ele não será capaz de ser manifesto, sendo aprisionado pelo velho homem que está no comando. Vamos saber a vontade de Deus, mas quando vamos tentar fazê-la, um muro estará bloqueando nosso caminho.
Fonte: JBA.

quarta-feira, 13 de março de 2019



O Pastor dá a Vida Pelas Ovelhas


 Muitas pessoas almejam o cargo de pastor. Biblicamente, a função dos pastores é cuidar do rebanho (igreja) de Deus (veja 1 Pedro 5:1-2; Atos 20:28). Como servos de Deus, os verdadeiros pastores mostrarão a sua preocupação com a vontade do Senhor, fazendo e ensinando o que ele diz.

Sabemos que o Novo Testamento, o evangelho de Cristo, fornece o padrão para a igreja de hoje (veja João 12:48-50; Hebreus 8:6-13; 2 João 9; Colossenses 3:17). Mas o Antigo Testamento contém exemplos instrutivos que ajudam para entender a vontade de Deus (1 Coríntios 10:1-13; Romanos 15:4). No Velho Testamento, encontramos líderes entre o povo de Israel chamados, às vezes, anciãos (o sentido da palavra presbítero no Novo Testamento). Os anciãos das cidades israelitas resolveram problemas que surgiram entre as pessoas (Deuteronômio 21:2,19; 22:15-17; Rute 4:1-11). Quando não conduziram o povo no caminho de Deus, ele cobrou: "O Senhor entra em juízo contra os anciãos do seu povo e contra os seus príncipes. Vós sois os que consumistes esta vinha; o que roubastes do pobre está em vossa casa. Que há convosco que esmagais o meu povo e moeis a face dos pobres? —diz o Senhor, o Senhor dos Exércitos" (Isaías 3:14-15). Deus condenou os pastores gananciosos que não compreenderam a vontade dele e conduziram o povo ao pecado (Isaías 56:9-12). Jeremias transmitiu as palavras do Senhor sobre pastores maus: "Porque os pastores se tornaram estúpidos e não buscaram ao Senhor; por isso, não prosperaram, e todos os seus rebanhos se acham dispersos" (Jeremias 10:21). "Ai dos pastores que destroem e dispersam as ovelhas do meu pasto! —diz o Senhor. Portanto, assim diz o Senhor, o Deus de Israel, contra os pastores que apascentam o meu povo: Vós dispersastes as minhas ovelhas, e as afugentastes, e delas não cuidastes; mas eu cuidarei em vos castigar a maldade das vossas ações, diz o Senhor" (Jeremias 23:1-2)
Verdadeiros Pastores.
• O que é um pastor? O que significa pastorear?
a) Pastorear é alimentar o rebanho de Deus com a Palavra de Deus – Não nos cabe prover o alimento, mas oferecer o alimento. O alimento é a Palavra. Reter a Palavra ao povo de Deus é um grave pecado.
b) Pastorear é proteger o rebanho de Deus dos lobos vorazes – Jesus alertou para o fato do inimigo introduzir os filhos do maligno no meio do seu povo, se a igreja estiver dormindo. Paulo alertou para o fato dos pastores estarem vigilantes para que os lobos vorazes não penetrem no meio do rebanho.
c) Pastorear é gostar do cheiro de ovelha – A missão do pastor é apascentar. O pastor é alguém que convive com ovelha. Está perto. Leva para os pastos verdes as famintas, às águas tranquilas as sedentas, atravessa os vales escuros dando segurança à ovelha, que está insegura carrega a fraca no colo, resgata a que caiu no abismo, disciplina aquela que põe em risco a vida do rebanho.
a      Qual é o perfil de um pastor segundo o coração de Deus:
1) É um pastor que tem consciência de que Deus o chamou não governar o povo com rigor, mas para cuidar do seu povo;
2) É um pastor que cuida da sua própria vida, antes de cuidar do povo de Deus. Ele prega a si mesmo, antes de pregar ao povo. Sua vida é o seu mais eloquente sermão.
3) É um pastor que é exemplo vida, piedade para o seu próprio rebanho. Ele nada considera a vida preciosa para si mesmo para velar pelo rebanho. Ele dá a sua vida pelo rebanho.
4) É um pastor que pastoreia TODO o rebanho: as ovelhas dóceis e as indóceis.
5) É um pastor que compreende que a igreja é de Deus e não dele. Deus nunca nos passou procuração para sermos donos do rebanho. A igreja é de Deus.
6) É um pastor que compreende que a igreja custou muito caro para Deus, o sangue do seu Filho. A igreja é a Noiva do Filho de Deus. A igreja é a Menina dos Olhos de Deus. Ele tem zelo pela igreja.
b     • Inteligência significa com sabedoria, com sensibilidade. Sabedoria é usar o conhecimento para os melhores fins. Precisamos tratar as ovelhas de Deus com ternura. Paulo diz que o pastor é como um Pai e também como uma Mãe.
• O pastor chora com os que choram e festeja com os que estão alegres.
• O pastor é trata cada ovelha de acordo com sua necessidade, com seu temperamento, com seu jeito peculiar de ser. Ele é dócil com as crianças como Jesus que as pegou no colo. Ele trata os da sua idade como irmãos e aos mais velhos como a pais.
• Uma coisa é amar a pregação, outra coisa é amar as pessoas para quem pregamos.